Sou Fisioterapeuta formada há 15 anos, mas fisioterapia não era minha escolha inicial.  Aos 10 anos de idade tive meu primeiro contato com cavalos e o amor por eles começou ali. Esse amor foi crescendo e, naturalmente, minha intenção era ser veterinária. Mas, a vida é uma caixinha de surpresas e às vezes nos direciona para caminhos que nem imaginávamos. Acabei prestando vestibular para fisioterapia sem nunca ter tido contado com nenhum profissional da área e, honestamente, sem fazer a menor ideia do que compreendia a profissão. Essas decisões que temos que tomar tão jovens e que são “para o resto da vida”...

 

​   Fui conhecendo melhor e me dei conta de como a vida é sim uma caixinha de surpresas e nos presenteia quando estamos abertos ao que ela tem a nos oferecer. Vi na FISIOTERAPIA a possibilidade de realizar algo que sempre habitou dentro de mim: o desejo de ajudar o outro. Sim, eu sei, existem muitas formas de fazer isso. Mas já na primeira semana do curso vi que meu lugar era ali e o quão apaixonante é essa profissão.

 

    Logo no primeiro semestre conheci a EQUOTERAPIA (atendimento de pacientes que conta com o auxílio do cavalo para intermediar essa relação). Pronto! Estava completa unindo minhas duas paixões.

 

​Ainda na graduação, integrei a equipe de voluntários de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada Batalhão 9 de Julho (Cavalaria da Polícia Militar do Estado de São Paulo). Em parceria com a instituição e demais colegas da equipe, desenvolvi um estudo de caso onde avaliamos a influência dessa abordagem terapêutica na coordenação motora fina do praticante (nomenclatura dada ao paciente nessa modalidade). 

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